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PEÇO DESCULPAS AOS USUÁRIOS, POIS HOUVE UM ERRO NA CONTAGEM DE VISITAS, POIS A MESMA ESTAVA POR VOLTA DOS 37000 acessos. Reparei o erro de contagem no dia 27-04-2011, portanto parte-se deste número em diante, ja que não há outra fotma de voltar aos acessos anteriores. Grato pela consideração de sempre! Alexandre de Souza Firme, nascido em 16/10/1976 - Formado em Fisioterapia pela UNIFESO desde 2013 (http://www.feso.br/graduacao/fisioterapia.php). Este blog é direcionado às áreas biomédicas, fisioterapia principalmente, para os interessados em obter e reciclar seus conhecimentos. Leitor, deixe seu comentário, mas sempre que possível, com sua identificação ou e-mail para que possa haver um melhor contato.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Unhas fracas... Como fortalecê-las?

Unhas fracas. Como fortalecê-las?

O que são as unhas?

As unhas refletem a saúde do organismo. Elas são anexos cutâneos formados por diferenciação de alguns segmentos da pele. Possuem muita queratina e estão envolvidas no processo de proteção do organismo em relação ao meio externo e tem função estética.

O crescimento delas é contínuo e recebe estímulos hormonais e nutricionais diversos. A unha pode interromper seu crescimento ou apresentar alterações de estrutura uma vez que, em casos de doenças graves, o organismo reservar sua fonte de proteínas, vitaminas e de defesa para os órgãos vitais. Os nutrientes ficam escassos primeiramente nas unhas1 e nos cabelos e ambos ficam enfraquecidos, opacos e sem vida nestas situações.

Através da observação de alterações do leito ungueal é possível identificar doenças sistêmicas, facilitando o diagnóstico e permitindo um tratamento precoce.


Como é a unha normal?

A unha normal é transparente, lisa, suave, permanecendo colada ao seu leito e apresentando crescimento contínuo.

As unhas crescem, em média, 3 milimetros por mês, mas isso pode variar bastante. As unhas1 das mãos demoram, em média, de 4 a 6 meses para crescer da base até a ponta; e as dos pés, de 6 a 12 meses. As unhas dos homens crescem mais rápido do que as das mulheres (exceto na gravidez, quando as unhas crescem mais). É bom lembrar que existem variações individuais, relacionadas à raça, idade, ambiente, ocupação, etc.

Diversas alterações na cor, aparência, superfície e crescimento podem significar problemas internos.


Quais alterações das unhas devem ser observadas?

Na maioria dos casos, a presença de unhas fracas, quebradiças ou que descolam na sua parte distal ocorre por manipulação excessiva, como o uso demasiado de esmaltes, fortalecedores contendo formol, microtraumatismo em unhas (por exemplo: unhas1 de digitadoras).

O tratamento geralmente é simples. Podem ser usadas cápsulas de gelatina, ferro, solução fortalecedora como o casco de cavalo (que contém substâncias endurecedoras), hidratantes com ureia e silicone e banhos de silicone (que formam uma película protegendo temporariamente a lâmina ungueal).


Quais as alterações das unhas que devem ser examinadas por um dermatologista pois podem estar presentes em doenças sistêmicas?

  • Anemia: unhas quebradiças, secas, opacas, com vários sulcos transversais, formato côncavo da unha (coiloniquia), descolamento distal (onicólise).
  • Doenças cardíacas: unhas curvadas para baixo, alargadas, coloração arroxeada e pontos arroxeados.
  • Doenças renais: engrossamento das unhas, coloração amarelada ou cinzenta, linhas transversais esbranquiçadas, unha metade marrom, metade clara.
  • Doenças hepáticas: na cirrose estão presentes as chamadas “Unhas de Terry”- de cor esbranquiçada na parte proximal e coloração normal na parte distal, unha pálida, amarelada, arredondamento e aumento da unha.
  • Doenças gastrointestinais: unhas doloridas, frágeis e que se descolam da parte distal ou descamam. Presença de pontos hemorrágicos.
  • Diabetes: unhas grossas, avermelhadas e com visualização de vasos na pele. É comum a presença de micoses, engrossamento e endurecimento das pontas dos dedos.
  • Hipertireoidismo: afinamento e enfraquecimento das unhas, descolamento da parte distal e abaulamento.
  • Hipotireoidismo: unhas opacas e grossas.
  • Lúpus eritematoso: manchas brancas na unha, depressões puntiformes e descolamento da parte distal da unha. Hemorragia da cutícula.
  • Reumatismo: unhas amareladas, com sulcos transversais, lúnula (mancha esbranquiçada e semilunar presente na base da unha) avermelhada e engrossamento sob a unha.
  • Leucemia: unha quebradiça, hiperqueratose (engrossamento) ou perda total da unha.
  • AIDS: é frequente o acometimento da unha por infecções causadas por fungos, cândida, vírus e herpes e também a presença do sarcoma de Kaposi (tumor vascular) na unha.

Outras alterações que devem ser avaliadas:

  • Unheiro: é o edema da cutícula. Pode ser causado por cândida (em pessoas que mexem muito com água ou umidade) ou por bactéria (geralmente após um traumatismo, como tirar a cutícula).
  • Micoses: a mais característica é a unha que vai ficando porosa, descolando e formando uma massa por baixo. É importante salientar que não é pega só em pedicure, como muitos pensam. Homens que nunca vão à pedicure são os mais acometidos. A causa é o fungo que existe no ar agravado pela predisposição familiar, diabetes, suor excessivo nos pés e uso contínuo de sapatos fechados. Microtraumatismos vão descolar a unha e facilitar a umidade debaixo dela, onde o fungo se acomodará. Existem atualmente antifúngicos orais muito eficientes. No caso de micose inicial, cortar bem a unha e usar antifúngicos locais.
  • Unhas encravadas: são defeitos constitucionais, em que a unha se encurva muito e entra dentro da carne, incomodando muito o paciente. É agravada com a idade e o corte errôneo da unha. Deve-se preventivamente cortar a unha reta, evitar sapatos apertados e evitar tirar muito a cutícula nos cantos. Em casos mais intensos recorre-se à cirurgia, que tira a matriz da unha responsável pelo seu crescimento naquele canto.


Quais alterações nutricionais podem alterar o aspecto das unhas?

  • Deficiência de vitamina A: unha com aspecto de casca de ovo, esbranquiçada e quebradiça.
  • Deficiência de vitamina B12: linhas longitudinais escurecidas, cor azul enegrecida.
  • Deficiência de vitamina C: hemorragia subungueal, com a presença de pontos avermelhados no leito ungueal.
  • Deficiência de zinco: coloração acinzentada, cutícula seca e engrossada, descamação intensa ao redor das unhas, linhas transversais bem acentuadas.
  • Deficiência de nicotinamida – vitamina B3 (pelagra - doença dos alcoólatras): linhas transversais esbranquiçadas, ausência de brilho e descolamento da parte distal da unha.


Quais os medicamentos que causam alterações no leito ungueal?

  • Minociclina: cor azulada nas unhas.
  • Tetraciclina: cor marrom e descolamento distal.
  • Anticonvulsivantes: diminuição do tamanho das unhas1.
  • Antidepressivos: unhas com manchas brancas.
  • Retinoides: afinamento das unhas, pontos brancos.


Como fortalecer as unhas fracas?

A saúde das unhas está muito ligada à alimentação da pessoa: uma dieta rica em proteínas, nutrientes e oligoelementos é muito importante para mantê-las saudáveis.

  • Uma pessoa que lava louças sem luvas pode enfraquecer ou manchar suas unhas. Seria interessante uma mudança desse hábito durante um mês para observar se as unhas melhoram. Caso isso não aconteça, o ideal é procurar um dermatologista para saber se existe relação com alguma doença.
  • Usar esmalte que não tenha ingredientes corrosivos ou que não cause alergia. Produtos como o tolueno e o formaldeído são compostos químicos que estão na composição do esmalte e que podem causar alergia em algumas pessoas. O esmalte protege a unha, funcionando como uma camada protetora, mas precisa ser de boa qualidade.
  • Podemos cortar e lixar as unhas sem problema algum. Entretanto, não devemos retirar as cutículas, pois elas servem de proteção contra doenças.
Fonte:
http://www.abc.med.br/p/unhas+fracas++como+fortalece+las+-39538.html

Carboidratos processados podem agredir mais o coração

Infromativo sobre carboidratos processados - perigo!!!

Carboidratos processados podem agredir mais o coração do que as gorduras saturadas, segundo artigo publicado na Scientific American deste mês de maio, dia 4.

Carboidratos processados podem agredir mais o coração do que  as gorduras saturadas, segundo artigo publicado na Scientific American  deste mês
Desde 1970 os americanos reduziram a porcentagem de calorias provenientes de gorduras saturadas, mas os índices de obesidade1 durante este período mais do que dobraram. Os índices de diabetes2 triplicaram e as doenças cardíacas ainda são a maior causa de morte na população.

Pesquisas recentes, incluindo uma meta-análise de mais de uma dúzia de estudos, sugerem que os carboidratos processados, os quais muitos americanos comem hoje em dia no lugar das gorduras saturadas, podem aumentar o risco de obesidade1, diabetes2 e de doenças cardíacas mais do que a ingestão de gorduras saturadas - um achado que tem implicações sérias para os novos guidelines aguardados para este ano.

Em março, o American Journal of Clinical Nutrition publicou uma meta-análise que relacionou os hábitos alimentares de aproximadamente 350 mil pessoas e o risco de desenvolver doenças cardiovasculares3 durante um período de 5 a 23 anos. A análise, coordenada por Ronald M. Krauss, diretor de pesquisas sobre aterosclerose4 do Children's Hospital Oakland Research Institute, não encontrou associações entre a quantidade de gorduras saturadas consumidas e o risco de doenças cardiovasculares3.

Meir Stampfer é professor de nutrição5 e epidemiologia da Harvard School of Public Health e um dos autores de um estudo publicado no New England Journal of Medicine que acompanhou 322 obesos por dois anos quando eles adotaram uma das três dietas: dieta de baixo consumo de gorduras - dieta de restrição calórica baseada no guideline da American Heart Association; dieta Mediterrânea6 - dieta de restrição calórica rica em vegetais e pobre em carnes vermelhas; dieta com baixo consumo de carboidratos, sem restrição calórica. Embora os que fizeram a dieta com baixo consumo de carboidratos tenham comido mais gorduras saturadas, eles terminaram o estudo com os níveis mais saudáveis de HDL7 e LDL colesterol8 e perderam duas vezes mais peso do que os que ingeriram pouca gordura9 saturada.

No Journal of the American Medical Association, outro estudo avaliou 65 mil mulheres e observou que as que ingeriram carboidratos mais rapidamente absorvidos - os quais têm alto índice glicêmico - tinham uma probabilidade 47% maior de adquirir diabetes mellitus10 tipo 2 do que aquelas que ingeriram alimentos de índices glicêmicos baixos (a quantidade de gordura9 ingerida não afetou o risco de diabetes2).

Ainda não se sabe se estas observações farão parte do Dietary Guidelines for Americans de 2010, atualizado a cada cinco anos. Até o momento, a recomendação americana é de limitar a ingestão calórica como um todo, independente da fonte.

Ninguém está dizendo que as pessoas devem começar a ingerir gorduras saturadas em qualquer quantidade. O que está sendo mostrado é que as gorduras saturadas podem ser neutras, comparadas aos efeitos dos carboidratos processados e açúcares refinados como os encontrados em alguns cereais, pães, massas e biscoitos. Substituir gorduras saturadas por carboidratos de alto índice glicêmico pode não só não trazer benefícios, como, pelo contrário, causar danos ao organismo.

Fonte: Scientific American de maio de 2010

Glossário
1 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
2 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais freqüente é o Diabetes Mellitus, ainda que existam outras variantes (diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
3 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
4 Aterosclerose: Doença da parede dos vasos arteriais, causada pelo depósito de colesterol, cálcio e tecido fibroso. Produz um aumento da resistência ao fluxo normal de sangue através do vaso afetado, com uma conseqüente isquemia dos diferentes órgãos (coração, cérebro, etc.).
5 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
6 Dieta Mediterrânea: Alimentação rica em carboidratos, fibras, elevado consumo de verduras, legumes e frutas (frescas e secas) e pobre em ácidos graxos saturados. É recomendada uma ingestão maior de gordura monoinsaturada em decorrência da grande utilização do azeite de oliva. Além de vinho.
7 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sangüíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterol”. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
8 LDL colesterol: Do inglês low-density lipoprotein cholesterol, colesterol de baixa densidade ou colesterol ruim.
9 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
10 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).

Cinco atitudes saudáveis para evitar o diabetes mellitus tipo 2

Praticando saúde!

Cinco atitudes saudáveis para evitar o diabetes mellitus tipo 2:

De acordo com o estudo divulgado no Consenso da International Diabetes1 Federation são cinco os objetivos para um comportamento saudável que ajuda a evitar o diabetes mellitus2 tipo 2. São eles:
  1. Manter o índice de massa corporal3 (IMC) abaixo de 25 kg/m².
  2. Ingerir menos de 30% de gordura4 do total de calorias ingeridas.
  3. Ingerir menos que 10% de gorduras saturadas do total de calorias provenientes de gorduras ingeridas.
  4. Aumentar a ingestão de fibras para uma quantidade maior do que 15g/1.000kcal.
  5. Realizar mais do que quatro horas de atividades físicas de intensidade moderada por semana.

Fonte: International Diabetes1 Federation

http://www.abc.med.br/p/cinco+atitudes+saudaveis+para+evita-58429.html